Mas na verdade eu preciso mesmo é desabafar e escrevo porque através da palavras q eu me protejo, me acalanto, me entedendo, ou não. Eu tenho vivido há dias usando máscaras para não demonstrar o medo, a angustia e a tristeza que ando sentido. Percebi que sou um rapaz muito mais confuso do que eu podia imaginar. Tenho medo de enfrentar meus problemas, tenho medo de entrar numa relação, tenho medo de arriscar tudo e ir morar em um lugar em que ninguém me conheça e começar do zero. Mas engraçado é que se eu seguisse meus próprios conselhos, se eu lêsse e entendesse que o que eu escrevo é por mim e pra mim e não pra um personagem de um romance que nunca consegue encontrar seu amor e vive perdido pelos caminhos, eu seria mais maduro.Um dia um grande amigo num comentário do facebook disse que eu era um amigo que estava perdido e que agora está se encontrando. Aí me pergunto, será mesmo?
Hoje tive uma tarde maravilhosa porque estava com pessoas que me fazem ver o quanto eu sou especial, mas aí quando todo mundo foi embora e eu fiquei sem rumo, não sabia o que fazer. Resolvi dar uma volta, espairecer, entrei em um museu, olhei quadros e mesmo não entendendo nada eu era envolvido por uma nostalgia incrivel. Sei que esse meu texto tá parecendo narração de filme dramático, mas o blog é meu e escrevo o que eu quiser e minha vida tá sim exatamente como a matáfora daquele filme dramático. Nunca estive tão deprimido como estou hoje, nunca pensei que um dia eu fosse me importar com a opnião dos outros, que eu fosse me importar se um relacionamento não desse certo; logo eu que sempre fui tão auto-suficiente e arrogante. Afff. Hoje estou eu, minha auto-suficiencia e minha arrogancia. Andnado só numa multidão de amores.
Olho o tanto de liberdade que eu tenho estando solteiro, lembro da minha frase tatuada no meu corpo: "liberdade é pouco, o que eu desejo ainda não tem nome." E essa expressão hoje me assusta tanto! O que realmente eu desejo? Não é liberdade? Não é disponibilidade? Então por que cargas d'água eu ando reclamando tanto da vida?
Entendem o porque nem eu em conheço. Não quero ninguém pra me relacionar e quando me vejo tô empolgado com o primeiro babaca que aparece na minha frente prometendo felicidade e amor, será se até velinho eu vou apanhar da vida. CHEGA! DESISTO!
Mas quero deixar claro que desisto das impossibilidades e não do amor.
Talvez relacionamento não seja mesmo pra mim, talvez eu pertença mesmo a alguém que nunca vai me pertencer*, mas o pouco que tenho dele me satisfaz como ninguém nunca me satisfez.Talvez eu tenha ficado igual a um cachorrinho que ficou lambendo o fundo da lata de lixo, e sem me dar conta o fucinho ficou preso na lata e aí não consigo me soltar. Mas como eu disse, é a única coisa que me deixa bem.
* Quero que você saiba que vc me faz bem, que sou feliz quando estou com vc, e que sei que quer que eu também seja livre e feliz, mas descobri que ser livre me assusta. E quanto a lata de lixo...
A culpa é minha, a culpa é sempre minha.
